quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Soneto do passado

Assim que a chuva passar,
que o sol novamente sair,
que o tempo esquentar,
que o céu voltar a sorrir.

Prometo que vou ser melhor um tanto
mais do que sou agora
e não há de veres mais o pranto
que minha alma agora chora.

Tua ausência que como brasa arde
preencherei com lembranças do tempo
que de esperança invade.

E como passado que cultivei
tu serás apenas sombra velha
do futuro tão bonito que sonhei.

Laura Santos
[e eu?]

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