quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pressa

Corre a humanidade em passos largos que o presente não acompanha o instante determinado a acontecer. Rapidamente ele só torna apenas vestígios de passado e um ponto de interrogação sobre o que virá futuramente.O presente existe pra poucos e a gente corre demais. Corre pra fugir das lembranças e corre para revive-las. Corre pra vida perfeita e corre para apressa-la, corre mais do que o tempo e as pernas podem acompanhar. É tanta pressa, é tanta correria, é tanta agitação para chegar ao único lugar que conhecemos: lugar algum. Esse lugar não nos trará a pessoa perfeita, nem o emprego que desejamos, mas se encarregará de que cada coisa esteja no lugar certo e no instante que deveria estar. É tanta pressa pra nada. É tanto esforço desperdiçado, é tanta energia gasta. É tempo perdido. Tempo que poderiamos aproveitar se não fosse pela pressa de apressar o futuro, mas viver cada instante que se vai e nuca mais ocorrerá novamente. A pressa por si é um grande desperdício e a vida se vai sem ao menos ter estado aqui.

Laura Santos

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Óbvio

Basta olhar no relógio e concluo:
O tempo passa.

Mas quando olho pra mim, eis que entendo:
Você não.

Seja tempo.

Flor de Moraes

Ruínas Circulares

Pessoas, eu não podia estar aqui postando nesse exato momento, porque meu serviço vai se acumulando pela mesa e agora no chão também, mas o assunto é super importante.
Acontece nessa semana em Uberlândia e Araguari o Festival Latino-Americano de Teatro, promovido pela UFU - Universidade Federal de Uberlândia e seus apoiadores. O festival tem como objetivo promover a cultura e o intercâmbio cultural e artistico entre alguns países da América Latina. Ontem eu fui conferir o evento e está imperdivel. Muita coisa rica e que vale a pena. Pra quem quer saber de todos os detalhes, o site abaixo explica detalhadamente o local, horário e data dos espetáculos. Fica a dica diferente para um programinha super rico pela semana...

Mais informações aqui



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bossa Nova

Eu ando mais em atraso com esse blog do que com meu serviço, mas sexta feira é dia de relaxar e postar. O dia amanheceu LINDISSIMO, o céu é azul, o sol brilha e os pássaros cantam (eu digo: a cerveja mata sede, carne é bom SIM e sexo faz bem à saúde). Ando meio sem tempo pra posts mais elaborados (e sem internet em casa), então vai um post básico, mas indispensável.
Descobri uma banda esses dias e estou viciada: Nouvelle Vague.
"Nouvelle Vague é um coletivo musical francês arranjado por Marc Collin e por Olivier Libaux. O nome deles é um jogo de palavras, referindo-se simultaneamente à "francesidade" deles, ao movimento artístico do cinema francês Nouvelle Vague, dos anos 60, à fonte de suas canções (todas são covers de músicas punk e new wave dos anos 80) e ao uso do estilo Bossa nova, também dos anos 60. No primeiro álbum, Nouvelle Vague, o grupo ressuscitou clássicos da era da música New Wave dos anos 80 e as reinterpretou em um estilo Bossa nova picante.O segundo álbum, Bande à Part, inclue versões de "Ever Fallen in Love?, de Buzzcocks, "Blue Monday" por New Order, "The Killing Moon" por Echo & the Bunnymen e "Heart of Glass" de Blondie."
O que predomina na banda é a Bossa Nova bem brasileira e o sotaque francês, ou seja, uma mistura musical explosiva e que muito me agrada. Eu já baixei dois álbuns e estão mais do que aprovadissimos.

Abaixo dois vídeos para entenderem a qualidade do som, mas vale muito a pena baixar os álbuns.





Essa é minha dica para sexta feira.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ai se sesse

Ai se sesse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse.

Zé da Luz