domingo, 12 de outubro de 2008

Inconsciente

Sabe, meu corpo queima em brasa cada vez que
me vem uma recordação sua
e por mais que eu queira
deixo ir embora toda esperança,
porque essa recordação
nunca passará de pequena
lembrança.

Era água quando eu era fogo,
era noite quando eu era dia,
era realidade quando pra mim
era fantasia.
Era jogo e eu me divertia.

Os braços que me envolveram,
os beijos que me aqueceram
as mãos que a minha mão segurava.
As dores que não doeram,
as razões que me detiveram
as horas que eu te esperava.

Mentira se você disser que não faz diferença,
se disser que não pensa
que em algum momento me desejou.
Melhor dizer a verdade
jurar que sente saudade,
mas que nunca me amou.

Flor de Moraes

Semana do saco cheio. Cheio mesmo, mas agora não faz a menor diferença porque o conteúdo já entornou tem tempo.
Alto teor alcolico no corpo e pensamento acelerado desde ontem. Será que dá pra parar de pensar? Minha mãe disse que meu caso é de internação, ou eu paro de beber ou vai parar de pagar minha faculdade (nesse ponto eu ri alto e embora saiba que seja uma puta piada, a chantagem faz sentido).
Rimas que não fazem sentido (pra você, talvez), mas quando eu penso em não pensar, já pensei.
Pedindo simplesmente um pouco mais de compaixão pra viver esses dias intermináveis e me detendo no álcool, pois a vida parece bem menos medíocre quando se está bêbada.

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