segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sobre os cantos.

São os cantos mais escuros da alma
que guardam os sentimentos que ninguém vê,
e em forma de lágrimas pesadas,
elas denunciam o íntimo do seu ser.

São cantos artormentados,
bagunçados, duvidosos.
Cantos cansados, fundos,
intocáveis.
Cantos que ninguém gostaria
de mexer.

Não mexa nos meus cantos,
deixe-os assim,
se não posso muda-los
deixa-los-ei em forma de prantos,
para que as lágrimas reguem 
as flores que restam no meu jardim.

Flor de Moraes.

Para pensar.

Bjo

Um comentário:

ronaldobotelho disse...

força positiva!

bem vinda.