segunda-feira, 11 de maio de 2009

Quem sabe?

De repente vai-se um sonho embora,
vai o que não foi agora,
de repente vê o mundo de cabeça pra baixo,
de repente de certeza eu penso que acho.

De repente não está que já esteve,
perde o que um dia já teve,
de repente fecha a porta aberta,
de repente faz-se errada a escolha certa.

E de repente tudo ficou apertado,
escuro, estranho, complicado,
de repente anda-se numa corda bamba
e vê quem corre e cai e descamba.

De repente era pra ser e não foi
e tornou-se tchau o que era oi,
de repente preto pode ser branco
e de repente o sofrimento pode ser mais brando.

De repente, quem sabe?

Flor de Moraes

[Waiting... - City and Colour]

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