quarta-feira, 12 de maio de 2010

Oh amor

Eu já conheço-te dos sonhos que eu sonhei pra mim,
mas sem poder tirar-te de lá,
assim mesmo, sem começo nem meio, dei-te fim.
Eu sei que tu estás ai a vibrar tal qual
as águas rasas de um lago campestre ao
ir de encontro com uma rocha lançada
pelas mãos de uma criança silvestre.
Eu sei que queres vir á tona
e explodir em faíscas na superficie da minha alma.
Eu sei que tu voltastes porque nunca quisestes partir,
fui eu quem mandou-te ir.
E se ainda quiseres, achegue-se e aconchegue-se
assim sem dor,
que desta vez não te desprezarei, mas te amarei como posso,
sem medo, sem receio,
oh amor!

Laura Santos

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