segunda-feira, 3 de maio de 2010

Chapter VI

Lá se vai mais um capítulo encerrado do livro que eu faço questão de escrever sobre as minhas aventuras desses anos dourados que vivo. Sem medo, sem receio, sem dor, nem choro e nem vela, apenas lembranças dos bons tempos que foram bons enquanto duraram, mas agora é hora de viver outras lembranças, explorar outros territórios, arriscar-se em outras almas. É bom pensar num recomeço, pois cada recomeço é uma oportunidade nova que nos convida e ser feliz acima de toda mágoa passada, pois passado é somente passado, mas o futuro, além de incerto, acontece na medida em que sonhamos, planejamos e deixamos acontecer na naturalidade dos fatos. Lá se vai um capítulo. Não posso dizer que não fui feliz e que me empenhei para manter os bons sentimentos que haviam, mas a somatória de pequenos infortunos me obriga a mudar para a próxima página antes que todo o livro da nossa história naufrague em mares de desafeto e indiferença. Também não posso negar que o que o próximo capítulo guarda me deixa excitadamente curiosa, mas sobriamente ciente de que é necessário manter a razão e consciência. Esse capítulo há de ser deliciosamente bem vivido, assim como todos os outros, mas com um quê de doçura, ternura e cabelos encaracolados como os de um anjo tão bonito. Esse capítulo há de ser angelical.

Laura Santos ao som de Jota Quest dando tchau e oi ao mesmo tempo.

Um comentário:

Jéssica Gentile Baldijão disse...

é...
a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida.