Por amor morreram Jesus Cristo, Madre Tereza e Luther King.
Por amor morreram os bons, os puros e os generosos de coração.
Por amor morrerm os que tentaram carregar a podridão da humanidade nos lombos sem se queixarem da carga pesada e da caminhada exaustiva.
Por amor, só por amor morreram.
E o que diria Leminski, Bandeira e Moraes?
Diriam que o amor mata, mas a boemia liberta.
Seguindo meus mestres, não quero morrer por amor, quero morrer engasgada e saciada de tanta boemia que a vida pode me dar.
Quero me perder não entre os miseráveis, mas entre os poetas loucos da minha juventude transviada. Sexo, blues e o cão engarrafado.
Não quero meu nome escrito nas páginas da história,
quero minha história escrita nas minhas páginas.
Laura Santos
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