Deito sob o céu de perguntas
insistentes e impertinentes que me
encontram com os olhos fitando o
gigante da minha confusão
opaca e sagáz.
Bebo no leito do rio
onde transcorre o peito
rasgado de dor e palavras que
gritam com as
esperanças que me restam
solitariamente.
Ainda corro atrás do tempo que
levou todas a palavras que a alma
balbuciava nos
aparadores das ébrias
noites que carregavam
encantos de desejo, mas que agora
zigue-zagueiam por outras bocas.
Laura Santos
[Linger]
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