domingo, 22 de novembro de 2009

Fim

Rendo-me à dor de cacos contaminados,
opacos, perigosos, a dor do amor que resultou em
nada e que se perdeu na estrada da saudade
amiga dos dias que não hão de passar
levemente, aos poucos, antes
do tempo certo e que eu hei de
ouvi-lo chegar, mas cá no peito
brota a alegria das horas passadas no
ócio da ilusão de ser apenas um quando
trocavamos bocejos e segredos
entre um beijo e um desejo
ligados na energia da vontade de ontem,
hoje e sempre enquanto há de durar esses
olhos que eu não quero esquecer.

Laura Santos

mais um dia comum

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