Ainda agorinha me lembrei do teu gosto de fruta,
talvez de cerejas frescas,
talvez de uvas doces,
talvez de manga cremosa,
não sei, só sei que tens gosto de fruta.
Tu fostes fruta tão boa
o doce néctar das coisas naturais,
tu fostes refrescância na minha boca
e alívio nos meus ais.
E agora que meu jardim secou
fico com o que me restou:
um punhado de medo
e um gosto na boca de azedo.
H. Guimarães
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