quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Cafeina, nicotina e poesia
Quando acordei me veio aquele hálito quente me lembrando o uísque barato da noite que se foi. O dia é nublado, mas alguns poucos raios de sol anunciam uma manhã de primavera que certamente virá. Acendo um cigarro e tomo um café amargo em constraste com os beijos doces da dama que, embora tenha dormido comigo, não amanheceu ao meu lado. Então páro e penso nessas frases nostalgicas que escrevo.
- Me bastam esses instantes que melancolicamente se vão vida a fora.
Laura Santos
[poema só para Jaime Ovalle]
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