Lá se vai mais um capítulo encerrado do livro que eu faço questão de escrever sobre as minhas aventuras desses anos dourados que vivo. Sem medo, sem receio, sem dor, nem choro e nem vela, apenas lembranças dos bons tempos que foram bons enquanto duraram, mas agora é hora de viver outras lembranças, explorar outros territórios, arriscar-se em outras almas. É bom pensar num recomeço, pois cada recomeço é uma oportunidade nova que nos convida e ser feliz acima de toda mágoa passada, pois passado é somente passado, mas o futuro, além de incerto, acontece na medida em que sonhamos, planejamos e deixamos acontecer na naturalidade dos fatos. Lá se vai um capítulo. Não posso dizer que não fui feliz e que me empenhei para manter os bons sentimentos que haviam, mas a somatória de pequenos infortunos me obriga a mudar para a próxima página antes que todo o livro da nossa história naufrague em mares de desafeto e indiferença. Também não posso negar que o que o próximo capítulo guarda me deixa excitadamente curiosa, mas sobriamente ciente de que é necessário manter a razão e consciência. Esse capítulo há de ser deliciosamente bem vivido, assim como todos os outros, mas com um quê de doçura, ternura e cabelos encaracolados como os de um anjo tão bonito. Esse capítulo há de ser angelical.
Laura Santos ao som de Jota Quest dando tchau e oi ao mesmo tempo.
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Um comentário:
é...
a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida.
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