Se um dia você decidir ir embora e sair por aquela porta
e num adeus me beijar docemente o rosto sem chorar,
exitar, sem senti medo, sem deixar nada para tras além
de saudade, lembranças, seu cheiro pela casa, um CD
antigo e infitas letras avulsas pelos cantos, eu
verei você sumindo na linha do horizonte e num último
soluço de pranto, eu compreenderei que o mais valioso
tempo não é o que planejamos, mas aquele que vivemos
na intensidade em que duram, assim como todos em que
fomos felizes sem planejar, mas que aconteceram.
É tão fácil dizer que te deixarei ir quando luto
incansavelmente para não te querer, é tão complicado
dizer que não te quero quando vejo sua aventura por
outras bocas que não hão de amar-te tanto quanto eu,
mas só trarão o sofrimento amargo de dias solitários
que você mesmo cultivou, é tão impossivel dizer
que vivo bem assim quando você por perto me faz melhor.
Mas se você se for, eu ficarei aqui, agarrada
com os vestígios de lembrança, de saudade, de música
e de um amor indescritível, imensurável e que sobreviverá
ao tempo, às pessoas, às circunstancias e às partidas
que insistem em acontecer.
Laura Santos ao som de Everything Changes do Staind. Parece um post de adeus, triste ou sofrido, mas é um post feliz e consciente.
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