Todos os beijos foram dados,
todas as palavras ditas,
todos os abraços apertados,
todas as cartas escritas.
Todas as portas foram abertas,
todas as noites passadas,
todas as confissões secretas,
todas as falhas perdoadas.
Todas as horas foram eternas,
todos os dias saudade,
todas ilusões sinceras,
todas as mentiras verdade.
Agora o que escrevo é apenas vestígio
de tudo que do presente é passado
e tudo desse passado virou prestígio
de alguém com quem dormia, sonhava e acordava
lado a lado.
todas as palavras ditas,
todos os abraços apertados,
todas as cartas escritas.
Todas as portas foram abertas,
todas as noites passadas,
todas as confissões secretas,
todas as falhas perdoadas.
Todas as horas foram eternas,
todos os dias saudade,
todas ilusões sinceras,
todas as mentiras verdade.
Agora o que escrevo é apenas vestígio
de tudo que do presente é passado
e tudo desse passado virou prestígio
de alguém com quem dormia, sonhava e acordava
lado a lado.
Laura Santos
2 comentários:
Oi, garota... sou Caetano (sem ser baiano)... irmão de Gustavo e amigo do teu pai presepeiro.
Um abraço e um texto pra tu.
Regressão
Antes escrevi cartas
E antes das cartas, frases
(Soltas frases nada me diziam, nem a ti)
E antes das frases, palavras
Que jamais se encadeavam
Como as letras dantes.
Versos, só depois dos pêlos
Como apelos por uma sombra
(Que eras tu)
Que não ouvia e não ouvia
Mesmo ao altearem-se os timbres das estrofes...
Hoje penso em crônicas
Das que não me exigem sonhos.
Que só me exigem olhos,
Que dispensam o coração.
C. Diniz
Oi, Caetano, obrigada pela visita! E olha, toma conta desse Lauro aí, que ele é cheio das presepadas mesmo. Gostei muito do texto e, por coincidencia, eu postei algo parecido hoje mais cedo, mas, ao inves de ir crescendo de cartas a crônicas, eu fui descendo de sonetos para, por fim, silêncio. É a sintonia literária!
Obrigada e volte sempre.
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